Futebol Feminino em Mocambique ...

Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Futebol Feminino em Moçambique

Este blog tem como objectivo divulgar informação de carácter desportivo

Futebol Feminino em Moçambique

Este blog tem como objectivo divulgar informação de carácter desportivo

Associados pediram continuidade de Francisco Mabjaia na FMB

mabjaia

 

Afinal, foram os associados que pediram a continuidade de Francisco Mabjaia na Federação Moçambicana de Basquetebol mesmo tendo expirado o seu mandato.

Mabjaia está fora do mandato desde Julho último. Segundo Mabjaia, os associados pediram a sua continuidade devido aos bons resultados que o basquetebol nacional apresentou durante a vigência do seu "governo".

O Presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol garante que as eleições vão acontecer assim que os associados "quiserem".

"Estamos fora do nosso mandato e se ainda permanecemos na FMB é porque os associados pediram a nossa continuidade" garantiu Mabjaia, para quem os resultados recentes concorreram para este pedido expresso pelos associados.

"Eles dizem  que os resultados do nosso basquetebol foram bons durante o período que dirigimos a modalidade. Perante esta solicitação, aceitamos o pedido mas tudo depende deles. Só vamos continuar até onde eles quiserem, tudo depende dos associados", disse Mabjaia.

Mesmo com tudo nas mãos dos associados, Francisco Mabjaia fala do futuro e espera muito apoio a selecção Sub-19 de basquetebol feminino que no próximo ano vai disputar pela primeira vez o campeonato do Mundo da modalidade.

Mabjaia confirma também a continuidade de Leonel Manhique nos Sub-19, até porque foi com ele que a selecção conseguiu a inédita qualificação ao Mundial da categoria.

 

 

Fonte:Opais

Txote” no reino dos gigantes

AMELIA MANAVE

 

Quando uma criança ou jovem começa a demonstrar que no futuro terá um bom peso, mas sobretudo altura acima do normal, de imediato vem a interrogação: jogas basquete? E nem a introdução dos lançamentos triplos vieram “amenizar” as desvantagens para os baixos e menos pesados em singrar. Pois Aurélia Manave, pequena no tamanho mas grande na sua classe, ao longo de um carreira de duas décadas, conseguiu glórias e títulos, no reino dos gigantes.
 
Esguia como uma enguia, rapidez q. b., entrega total ao jogo, destemida e sem complexos, Aurélia Manave é(ra) um caso de estudo. Ao longo de uma carreira recheada de sucessos, soube tirar partido - e de que maneira - de atributos que para suplantavam as habituais mais valias na bola-ao-cesto. Velocidade e “raça” eram as suas armas principais. Com elas, “contagiava” toda a equipa, sendo também por isso titular indiscutível no Maxaquene e na Selecção Nacional. Mesmo sem actuar a base - lugar geralmente ocupado pelos “txotes” - realizou penetrações espantosas, ganhou ressaltos nas alturas e proporcionou jogadas empolgantes, com simulações e dribles que ainda devem permanecer na retina de muitos que tiveram o privilégio de presenciar.

A carreira de Aurélia Manave começa como a de outras crianças, mas num lugar e numa terra sem tradições no basquetebol: Lichinga. Aliás, é graças ao interesse de um núcleo a que ela e o seu irmão Aníbal, pertenceram, que na capital do Niassa se registou, nos primeiros anos pós-Independência uma apetência desusada em redor da modalidade.

Anos volvidos, já em Maputo e integrada no Maxaquene, foi chegar, impor-se e vencer. Com trabalhou, muito trabalho, até para contrabalançar a desvantagem da falta de peso e altura, tão propalados no basquetebol.
 
TAMANHO NÃO É QUALIDADE


Titular no Maxaquene e “cliente assídua” da Selecção, fez parte da geração de ouro da bola-ao-cesto nacional. Um grupo de atletas de elite que, mais do que espalhar o perfume do bom basquetebol pelo Continente, também obteve títulos e glórias, unindo o útil ao agradável: jogar bem e ganhar.

Os triunfos no feminino com que o basquetebol nacional sempre se impôs e se impõe no continente, mais a desmistificação de alguns tabus relativos à prática do desporto pelas mulheres, deve muito à imagem de marca deixada por Aurélia, Esperança, Joaquina Balói, Ana Paula e outras. Foram elas que, em 1991 obtiveram no Cairo, a única medalha de ouro para o país em modalidade colectiva nos Jogos Africanos.

 

 

Fonte:Opais

Mussa Calú defende profissionalização dos massagistas em medicina desportiva

MASSAGISTA

 

O Médico dos Mambas, Mussa Calú,  defende a profissionalização dos massagistas de diferentes modalidades em medicina desportiva, como forma de garantir mais qualidade na recuperação dos atletas lesionados e na sua intervenção durante uma competição.

Geralmente, no desporto, os atletas são os principais protagonistas, mas por detrás deles existem outros profissionais que contribuem para o seu estrelato. É o caso da equipa médica.

A nossa reportagem conversou com o médico fisiatra, formado em medicina desportiva desde 1992, e actualmente a desempenhar a função de médicos dos Mambas. Este explicou que não é qualquer pessoa que deve desempenhar a função de massagista numa equipa.

Mussa Calú lamenta o facto de algumas equipas apresentarem, nos recintos desportivos, massagistas que não estão devidamente equipados.

Antes de fazer parte da equipa médica dos Mambas, Calú esteve ligado a equipas como Palmeiras da Beira, Maxaquene, Desportivo de Maputo, entre outras, sempre tendo como principal papel a recuperação jogadores lesionados.

 

Fonte:Opais