PETROMOC, Grupo Desportivo Iquebal, Liga Desportiva de Maputo e Liga Desportiva de Chimoio já asseguraram presença nos quartos-de-final do Campeonato Nacional de Futsal em curso na cidade da Beira, capital provincial de Sofala, faltando por apurar outros quatro emblemas.
O MAXAQUENE vai defrontar a UD Songo nas meias-finais do Campeonato Nacional de Juvenis, após confirmar o primeiro lugar da Série B, com 12 pontos, na sequência da vitória sobre o Ferroviário de Maputo por 2-0, em partida da quinta e última jornada da primeira fase.
O COCORICÓ estreou-se no Campeonato Nacional de Futebol Feminino, que arrancou sábado na cidade de Inhambane, com uma goleada por 15-0 sobre Gaby Escola de Gaza. Destaque para o actual detentor do título, o Cocoricó, e vai também para a jogadora Moçambique que apontou 10 golos.
Afinal, foram os associados que pediram a continuidade de Francisco Mabjaia na Federação Moçambicana de Basquetebol mesmo tendo expirado o seu mandato.
Mabjaia está fora do mandato desde Julho último. Segundo Mabjaia, os associados pediram a sua continuidade devido aos bons resultados que o basquetebol nacional apresentou durante a vigência do seu "governo".
O Presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol garante que as eleições vão acontecer assim que os associados "quiserem".
"Estamos fora do nosso mandato e se ainda permanecemos na FMB é porque os associados pediram a nossa continuidade" garantiu Mabjaia, para quem os resultados recentes concorreram para este pedido expresso pelos associados.
"Eles dizem que os resultados do nosso basquetebol foram bons durante o período que dirigimos a modalidade. Perante esta solicitação, aceitamos o pedido mas tudo depende deles. Só vamos continuar até onde eles quiserem, tudo depende dos associados", disse Mabjaia.
Mesmo com tudo nas mãos dos associados, Francisco Mabjaia fala do futuro e espera muito apoio a selecção Sub-19 de basquetebol feminino que no próximo ano vai disputar pela primeira vez o campeonato do Mundo da modalidade.
Mabjaia confirma também a continuidade de Leonel Manhique nos Sub-19, até porque foi com ele que a selecção conseguiu a inédita qualificação ao Mundial da categoria.
Quando uma criança ou jovem começa a demonstrar que no futuro terá um bom peso, mas sobretudo altura acima do normal, de imediato vem a interrogação: jogas basquete? E nem a introdução dos lançamentos triplos vieram “amenizar” as desvantagens para os baixos e menos pesados em singrar. Pois Aurélia Manave, pequena no tamanho mas grande na sua classe, ao longo de um carreira de duas décadas, conseguiu glórias e títulos, no reino dos gigantes.
Esguia como uma enguia, rapidez q. b., entrega total ao jogo, destemida e sem complexos, Aurélia Manave é(ra) um caso de estudo. Ao longo de uma carreira recheada de sucessos, soube tirar partido - e de que maneira - de atributos que para suplantavam as habituais mais valias na bola-ao-cesto. Velocidade e “raça” eram as suas armas principais. Com elas, “contagiava” toda a equipa, sendo também por isso titular indiscutível no Maxaquene e na Selecção Nacional. Mesmo sem actuar a base - lugar geralmente ocupado pelos “txotes” - realizou penetrações espantosas, ganhou ressaltos nas alturas e proporcionou jogadas empolgantes, com simulações e dribles que ainda devem permanecer na retina de muitos que tiveram o privilégio de presenciar.
A carreira de Aurélia Manave começa como a de outras crianças, mas num lugar e numa terra sem tradições no basquetebol: Lichinga. Aliás, é graças ao interesse de um núcleo a que ela e o seu irmão Aníbal, pertenceram, que na capital do Niassa se registou, nos primeiros anos pós-Independência uma apetência desusada em redor da modalidade.
Anos volvidos, já em Maputo e integrada no Maxaquene, foi chegar, impor-se e vencer. Com trabalhou, muito trabalho, até para contrabalançar a desvantagem da falta de peso e altura, tão propalados no basquetebol.
TAMANHO NÃO É QUALIDADE
Titular no Maxaquene e “cliente assídua” da Selecção, fez parte da geração de ouro da bola-ao-cesto nacional. Um grupo de atletas de elite que, mais do que espalhar o perfume do bom basquetebol pelo Continente, também obteve títulos e glórias, unindo o útil ao agradável: jogar bem e ganhar.
Os triunfos no feminino com que o basquetebol nacional sempre se impôs e se impõe no continente, mais a desmistificação de alguns tabus relativos à prática do desporto pelas mulheres, deve muito à imagem de marca deixada por Aurélia, Esperança, Joaquina Balói, Ana Paula e outras. Foram elas que, em 1991 obtiveram no Cairo, a única medalha de ouro para o país em modalidade colectiva nos Jogos Africanos.
O Médico dos Mambas, Mussa Calú, defende a profissionalização dos massagistas de diferentes modalidades em medicina desportiva, como forma de garantir mais qualidade na recuperação dos atletas lesionados e na sua intervenção durante uma competição.
Geralmente, no desporto, os atletas são os principais protagonistas, mas por detrás deles existem outros profissionais que contribuem para o seu estrelato. É o caso da equipa médica.
A nossa reportagem conversou com o médico fisiatra, formado em medicina desportiva desde 1992, e actualmente a desempenhar a função de médicos dos Mambas. Este explicou que não é qualquer pessoa que deve desempenhar a função de massagista numa equipa.
Mussa Calú lamenta o facto de algumas equipas apresentarem, nos recintos desportivos, massagistas que não estão devidamente equipados.
Antes de fazer parte da equipa médica dos Mambas, Calú esteve ligado a equipas como Palmeiras da Beira, Maxaquene, Desportivo de Maputo, entre outras, sempre tendo como principal papel a recuperação jogadores lesionados.